Um dia eu conheci uma pessoa, uma pessoa que eu sequer esperava, mais ainda,que eu sequer desejava,mas que chegou até mim, como um presente, que é dado por alguém a quem gosta muito, sem nenhum motivo especial, eu acredito,fielmente, que foi um presente de Deus, não por ser meu aniversário ou alguma data comemorativa, simplesmente Ele sabe o que e porque faz, e meu deu o amor para eu cuidar e, como o próprio nome sugere, amar; e junto do amor todas as suas especificidades, carinho,atenção,bem-querer,sinceridade,paz, aconchego, amizade e alegria.
A essa pessoa que ganhei de presente, resolvi chamar Amor. O Amor foi chegando devagarzinho,fechado,calado... Amor começou a querer ficar, continuar um pouco mais,mais,mais e mais, o Amor não gosta de falar muito, na verdade eu acho que ele não gostava, porque anda bem falante, o que me leva a concluir que estava esperando alguém para poder falar, conversar coisas interessantes e besteiras... O Amor estava me esperando e eu, mesmo sem saber, estava esperando por ele também. O Amor diz que não gosta,que não sabe, que não consegue e tudo que o Amor precisa é ouvir que é claro que ele consegue,que ele sabe sim, que não há mal em gostar. O Amor as vezes parece fraco, mas ele é forte e ele só precisa ser lembrado da sua força. O Amor é lindo, por dentro e por fora, o Amor se diz chato e antipático, o meu Amor até sendo chato é legal, até mesmo sendo antipático é agradável... O que me leva a concluir que como ele não há outro igual...
Alane Ribeiiro.