Você sabe que é amado(a) porque lhe disseram isso?
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida,
Que zela pela sua felicidade,
Que se preocupa quando as coisas não estão dando certo,
Que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas,
E que dá uma sacudida em você quando for preciso.
Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás,
É ver como ele(a) fica triste quando você está triste,
E como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.
Sente-se amado aquele que não vê transformada a mágoa em munição na hora da discussão.
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.
Aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é,
Sem inventar um personagem para a relação,
Pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira;
Quem não levanta a voz, mas fala;
Quem não concorda, mas escuta.
Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!
27 de dez. de 2010
a gente se acostuma
Eu sei que a gente se acostuma.
Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíches porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir a janela e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas, às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma
2 de nov. de 2010
Preciso de alguém que tenha ouvidos para ouvir, porque são tantas histórias a contar. Que tenha boca para, porque são tantas histórias para ouvir, meu amor. E um grande silêncio desnecessário de palavras. Para ficar ao lado, cúmplice, dividindo o astral, o ritmo, a over, a libido, a percepção da terra, do ar, do fogo, da água, nesta saudável vontade insana de viver. Preciso de alguém que eu possa estender a mão devagar sobre a mesa para tocar a mão quente do outro lado e sentir uma resposta como - eu estou aqui, eu te toco também. Sou o bicho humano que habita a concha ao lado da conha que você habita, e da qual te salvo, meu amor, apenas porque te estendo a minha mão. (...)Tenho urgência de ti, meu amor. Para me salvar da lama movediça de mim mesmo. Para me tocar, para me tocar e no toque me salvar. Preciso ter certeza que inventar nosso encontro sempre foi pura intuição, não mera loucura. Ah, imenso amor desconhecido. Para não morrer de sede, preciso de você agora, antes destas palavras todas cairem no abismo dos jornais não lidos ou jogados sem piedade no lixo. Do sonho, do engano, da possível treva e também da luz, do jogo, do embuste: preciso de você para dizer eu te amo outra e outra vez. Como se fosse possível, como se fosse verdade, como se fosse ontem e amanhã. Caio.
apodrecendo
"Você vai me abandonar e eu nada posso fazer para impedir. Você é meu único laço, cordão umbilical, ponte entre o aqui de dentro e o lá de fora. Te vejo perdendo-se todos os dias entre essas coisas vivas onde não estou. Tenho medo de, dia após dia, cada vez mais não estar no que você vê. E tanto tempo terá passado, depois, que tudo se tornará cotidiano e a minha ausência não terá nenhuma importância. Serei apenas memória, alívio, enquanto agora sou uma planta carnívora exigindo a cada dia uma gota de sangue para manter-se viva. Você rasga devagar o seu pulso com as unhas para que eu possa beber. Mas um dia será demasiado esforço, excessiva dor, e você esquecerá como se esquece um compromisso sem muita importância. Uma fruta mordida apodrecendo em silêncio no quarto."
Caio Fernando Abreu
"Meu Deus, não sou muito forte, não tenho muito além de uma certa fé - não sei se em mim, se numa coisa que chamaria de justiça-cósmica ou a-coerência-final-de-todas-as-coisas. Preciso agora da tua mão sobre a minha cabeça. Que eu não perca a capacidade de amar, de ver, de sentir. (...) Que eu não me perca, que eu não me fira, que não me firam, que eu não fira ninguém. Livra-me dos poços e dos becos de mim, Senhor. (...) Sinto uma dor enorme de não ser dois e não poder assim um ter partido, outro ter ficado com todas aquelas pessoas"Caio Fernando Abreu.
Cada um tem de mim exatamente o que cativou, e cada um é responsável pelo que cativou, não suporto falsidade e mentira, a verdade pode machucar, mas é sempre mais digna.
Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão.
Perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve e a vida é muito para ser insignificante.
Eu faço e abuso da felicidade e não desisto dos meus sonhos.
O mundo está nas mãos daqueles que tem coragem de sonhar e correr o risco de viver seus sonhos.
Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoismo.
Para qualquer escolha se segue alguma consequência, vontades efêmeras não valem a pena, quem faz uma vez, não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze.
Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível.
Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente, não é preciso perder pra aprender a dar valor, e os amigos ainda se contam nos dedos.
Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos.
Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão.
Perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve e a vida é muito para ser insignificante.
Eu faço e abuso da felicidade e não desisto dos meus sonhos.
O mundo está nas mãos daqueles que tem coragem de sonhar e correr o risco de viver seus sonhos.
Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoismo.
Para qualquer escolha se segue alguma consequência, vontades efêmeras não valem a pena, quem faz uma vez, não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze.
Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível.
Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente, não é preciso perder pra aprender a dar valor, e os amigos ainda se contam nos dedos.
Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos.
20 de out. de 2010
3 de out. de 2010
riscos
Rir é correr o risco de parecer tolo ...
Chorar é correr o risco de parecer sentimental ...
Estender a mão é correr o risco de se envolver ...Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu ...
Defender seus sonhos é correr o risco de perder pessoas ...
Amar é correr o risco de não ser correspondido ...
Viver é correr o risco de morrer ...
Confiar é correr o risco de se decepcionar ...
Tentar é correr o risco de fracassar ...
Mas os riscos devem ser corridos porque o maior perigo é não arriscar nada.
A pessoa que não corre nenhum risco não faz nada, não tem nada, não é nada.
Elas podem até evitar o sofrimento e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes elas viram escravas, privam-se de sua liberdade. Somente a pessoa que corre riscos é LIVRE !!
Chorar é correr o risco de parecer sentimental ...
Estender a mão é correr o risco de se envolver ...Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu ...
Defender seus sonhos é correr o risco de perder pessoas ...
Amar é correr o risco de não ser correspondido ...
Viver é correr o risco de morrer ...
Confiar é correr o risco de se decepcionar ...
Tentar é correr o risco de fracassar ...
Mas os riscos devem ser corridos porque o maior perigo é não arriscar nada.
A pessoa que não corre nenhum risco não faz nada, não tem nada, não é nada.
Elas podem até evitar o sofrimento e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes elas viram escravas, privam-se de sua liberdade. Somente a pessoa que corre riscos é LIVRE !!
você
Todas essas coisas de que falo agora – as particularidades dos dragões, a banalidade das pessoas como eu -, só descobri depois. Aos poucos, na ausência tua, enquanto tentava compreendê-la. Cada vez menos para que minha compreensão fosse sedutora a ponto de convencê-la a voltar, e cada vez mais para que essa compreensão ajudasse a mim mesmo a. Não sei dizer. Quando penso desse jeito, enumero proposições como: a ser uma pessoa menos banal, a ser mais forte, mais segura, mais serena, mais feliz, a navegar com um mínimo de dor. Essas coisas todas que decidimos fazer ou nos tornar quando algo que supúnhamos grande acaba, e não há nada a ser feito a não ser continuar vivendo.
-
Olha, eu estou te escrevendo só pra dizer que se você tivesse telefonado hoje eu ia dizer tanta, mas tanta coisa. Talvez mesmo conseguisse dizer tudo aquilo que escondo desde o começo, um pouco por timidez, por vergonha, por falta de oportunidade, mas principalmente porque todos me dizem que sou demais precipitado, que coloco em palavras todo o meu processo mental (processo mental: é exatamente assim que eles dizem, e eu acho engraçado) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não queria que fosse assim. Eu queria que tudo fosse muito mais limpo e muito mais claro, mas eles não me deixam, você não me deixa.
de você
Eu preciso muito, muito de você. Eu quero muito, muito você aqui de vez em quando nem que seja, muito de vez em quando. Você nem precisa trazer maçãs, nem perguntar se estou melhor. Você não precisa trazer nada, só você mesmo. Você nem precisa dizer alguma coisa no telefone. Basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio. Juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da porta ou do outro lado do muro. Mas eu preciso muito, muito de você.
Remar
Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também. Tá me entendendo? Eu sei que sim.
Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo, mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças!
Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena.
Remar.
Re-amar.
Amar.
1 de set. de 2010
falta de você
6:30 da manhã,ensurdeçe minha razão acordei de um profundo sono pálido e ingloriozo.
A falta que me faz aqui dentro não tem preço algum, e se olho para os lados é buscando te encontrar.
De imediato ao despertar ia ao outro quarto,buscando te encontrar.
Não caiu a ficha eu acho.
Três segundos apenas.O tempo que dura a sensação que dura.
E se procuro dormir é porque te bsuco nos meus sonhos.
Cor de mel,lembra?
Prencho esse vazio de solidão,como tratam os poetas com copos vazios.Copos descartáveis,latas e taças.
Ontem a noite liguei para sua casa.
Com aúltima ficha que restava. Ficha?
a que realmente não havia caído por aqui.
Quero voltar para o sonho de poucos segundos atrás e te despertar.Cálida,dentro de mim.
Encoraja-me te amar loucamentesem medo de despertar ou permaneçer.
E quando mergulho,o sufocoé que logo em seguida levanto ofegante,como se estivesse muito tempo sem ar..
Sinto falta de você.E da vontade que me traz...
A falta que me faz aqui dentro não tem preço algum, e se olho para os lados é buscando te encontrar.
De imediato ao despertar ia ao outro quarto,buscando te encontrar.
Não caiu a ficha eu acho.
Três segundos apenas.O tempo que dura a sensação que dura.
E se procuro dormir é porque te bsuco nos meus sonhos.
Cor de mel,lembra?
Prencho esse vazio de solidão,como tratam os poetas com copos vazios.Copos descartáveis,latas e taças.
Ontem a noite liguei para sua casa.
Com aúltima ficha que restava. Ficha?
a que realmente não havia caído por aqui.
Quero voltar para o sonho de poucos segundos atrás e te despertar.Cálida,dentro de mim.
Encoraja-me te amar loucamentesem medo de despertar ou permaneçer.
E quando mergulho,o sufocoé que logo em seguida levanto ofegante,como se estivesse muito tempo sem ar..
Sinto falta de você.E da vontade que me traz...
24 de ago. de 2010
chegue
Chegue bem perto de mim. Me olhe , me toque, me diga qualquer coisa. ou não diga nada, mas chegue,mais perto. Não seja idiota, não deixe isso se perder, virar poeira, virar nada. Tô aqui.
18 de ago. de 2010
por quase um segundo
Ás vezes te odeio por quase um segundo
Depois te amo mais
Teus pêlos, teu gosto, teu rosto, tudo
Tudo que não me deixa em paz.
Depois te amo mais
Teus pêlos, teu gosto, teu rosto, tudo
Tudo que não me deixa em paz.
15 de ago. de 2010
Por você eu faria mil vezes
Um sorriso.
De um lado só.
Que mal se notava.
Mas que estava ali.
Foi só eu piscar os olhos e o sorriso tinha desparecido. Mas existiu. Eu vi.
- Quer que eu tente apanhar essa pipa pra você?
Pensei ter visto ele fazer que sim com a cabeça.
- Por você, faria isso mil vezes! - me ouvi dizendo.
Virei, então, e saí correndo.
Tinha sido apenas um sorriso,e nada mais. As coisas não iam se ajeitar por causa disso. Aliás, nada ia se ajeitar por causa disso. Só um sorriso. Um sorriso minúsculo. Uma folhinha em um bosque, balançando com o movimento de um pássaro que alça vôo.
Mas me agarrei àquilo. Com os braços bem abertos. Porque, quando chega a primavera, a neve vai derretendo floco a floco, e talvez eu tivesse simplesmente testemunhado o primeiro floco que derretia.
O Caçador de Pipas.
Teófilo
Subjás a tudo isso há uma eloquente explicação e a elucidação já houve, então já pode cessar seu sórdido teatrinho.
12 de ago. de 2010
sua mão na minha
Sua mão na minha quando nos entrelaçamos, tudo fica bem
Eu quero ficar com o que eu conheço de você. Se você tiver aqui, me basta.
8 de ago. de 2010
dure o tempo que mereça
Amor, meu grande amor só dure o tempo que mereça
E quando me quiser que seja de qualquer maneira... Enquanto me tiver que eu seja a última e a primeira...
E quando eu te encontrar,meu grande amor, me reconheça.
E quando me quiser que seja de qualquer maneira... Enquanto me tiver que eu seja a última e a primeira...
E quando eu te encontrar,meu grande amor, me reconheça.
pouca migalha
Restos e sobras
Porta dos fundos
Senhas secretas
Sonhos ocultos
Fugas, mentiras
Culpas e falhas
Muita espera
Pra pouca migalha...
Porta dos fundos
Senhas secretas
Sonhos ocultos
Fugas, mentiras
Culpas e falhas
Muita espera
Pra pouca migalha...
3 de ago. de 2010
Anti-monotonia
Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós, na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
Com sabor de fruta mordida
Nós, na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
(...) Pra poesia que a gente nem vive
Transformar o tédio em melodia...E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio
O mel e a ferida
E o corpo inteiro feito um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente, não.
Te alcanço em cheio
O mel e a ferida
E o corpo inteiro feito um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente, não.
E algum remédio que me dê alegria...
2 de ago. de 2010
30 de jul. de 2010
Eu não devo nada prá ninguém
Já tô cheia de problemas
E você mandando assim
De repente esquece quem sou eu
Vê se enxerga que talvez
Eu saiba o que é melhor prá mim
Meu coração não morreu...
E você mandando assim
De repente esquece quem sou eu
Vê se enxerga que talvez
Eu saiba o que é melhor prá mim
Meu coração não morreu...
Pode crer!
Pode crer que quem sonhar um dia o sonho vem
Ah! eu não desisto dessa idéia de poder comemorar
Você vai ver, que tudo vai mudar...
Pode crer que quem sonhar um dia o sonho vem
Ah! eu não desisto dessa idéia de poder comemorar
Você vai ver, que tudo vai mudar...
Essa noite eu quero ir mais além
Eu não devo nada prá ninguém
Vamos dar um tempo prá nós dois
Que a saudade vem melhor depois..
Eu não devo nada prá ninguém
Vamos dar um tempo prá nós dois
Que a saudade vem melhor depois..
Olhe bem para os meus olhos
Tente ver o brilho qu'eles tem
Eles vão mostrar o meu amor
Você sabe que eu sou uma mulher
Minha parte eu faço bem
Meu coração não mudou, mudou não...
Tente ver o brilho qu'eles tem
Eles vão mostrar o meu amor
Você sabe que eu sou uma mulher
Minha parte eu faço bem
Meu coração não mudou, mudou não...
Amanhã quem sabe até te pago um cinema
Mas é que hoje eu já chamei
Minhas amigas prá sair
E se eu puder
Eu vou me divertir...
Mas é que hoje eu já chamei
Minhas amigas prá sair
E se eu puder
Eu vou me divertir...
Essa noite eu quero ir mais além
Eu não devo nada prá ninguém
Vamos dar um tempo prá nós dois
Que a saudade vem melhor depois..
Eu não devo nada prá ninguém
Vamos dar um tempo prá nós dois
Que a saudade vem melhor depois..
valeu a pena
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão. Que o amor
existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é
bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim e que valeu a pena.
existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é
bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim e que valeu a pena.
Who do you think you are?
I know I can't take one more step towards you
Cause all that's waiting is regret
Don't you know I'm not your ghost anymore
You lost the love I loved the most
I learned to live, half alive
And now you want me one more time
Who do you think you are?
Runnin' 'round leaving scars
Collecting a jar of hearts
Tearing love apart
You're gonna catch a cold
From the ice inside your soul
Don't come back for me
Who do you think you are?
I hear you're asking all around
If I am anywhere to be found
But I have grown too strong
To ever fall back in your arms
I've learned to live, half alive
And now you want me one more time
Who do you think you are?
Runnin' 'round leaving scars
Collecting a jar of hearts
And tearing love apart
You're gonna catch a cold
From the ice inside your soul
Don't come back for me
Who do you think you are?
It took so long just to feel alright
Remember how to put back the light in my eyes
I wish I had missed the first time that we kissed
Cause you broke all your promises
And now you're back
You don't get to get me back
Who do you think you are?
Running around leaving scars
Collecting a jar of hearts
And tearing love apart
You're gonna catch a cold
From the ice inside your soul
So don't come back for me
Don't come back at all
Who do you think you are?
Who do you think you are?
Who do you think you are?
Cause all that's waiting is regret
Don't you know I'm not your ghost anymore
You lost the love I loved the most
I learned to live, half alive
And now you want me one more time
Who do you think you are?
Runnin' 'round leaving scars
Collecting a jar of hearts
Tearing love apart
You're gonna catch a cold
From the ice inside your soul
Don't come back for me
Who do you think you are?
I hear you're asking all around
If I am anywhere to be found
But I have grown too strong
To ever fall back in your arms
I've learned to live, half alive
And now you want me one more time
Who do you think you are?
Runnin' 'round leaving scars
Collecting a jar of hearts
And tearing love apart
You're gonna catch a cold
From the ice inside your soul
Don't come back for me
Who do you think you are?
It took so long just to feel alright
Remember how to put back the light in my eyes
I wish I had missed the first time that we kissed
Cause you broke all your promises
And now you're back
You don't get to get me back
Who do you think you are?
Running around leaving scars
Collecting a jar of hearts
And tearing love apart
You're gonna catch a cold
From the ice inside your soul
So don't come back for me
Don't come back at all
Who do you think you are?
Who do you think you are?
Who do you think you are?
sentimento valorizado
Não quero alguém que morra de amor por mim.
Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim.
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível. E que esse momento será inesquecível. Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim.
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível. E que esse momento será inesquecível. Só quero que meu sentimento seja valorizado.
27 de jul. de 2010
saudade
Sinto saudade de tudo que marcou a minha vida.
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
eu sinto saudade...
Sinto saudade de amigos que nunca mais vi,
de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...
Sinto saudade da minha infância,
do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro,
do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...
Sinto saudade do presente,
que não aproveitei de todo,
lembrando do passado
e apostando no futuro...
Sinto saudade do futuro,
que se idealizado,
provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...
Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria
e nem apareceu;
de quem apareceu correndo,
sem me conhecer direito,
de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.
Sinto saudade dos que se foram e de quem não me despedi direito!
Daqueles que não tiveram
como me dizer adeus;
de gente que passou na calçada contrária da minha vida
e que só enxerguei de vislumbre!
Sinto saudade de coisas que tive
e de outras que não tive
mas quis muito ter!
Sinto saudade de coisas
que nem sei se existiram.
Sinto saudade de coisas sérias,
de coisas hilariantes,
de casos, de experiências...
Sinto saudade do cachorrinho que eu tive um dia
e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!
Sinto saudade dos livros que li e que me fizeram viajar!
Sinto saudade dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,
Sinto saudade das coisas que vivi
e das que deixei passar,
sem curtir na totalidade.
Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...
não sei onde...
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...
...
E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra
para usar todas as vezes
em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor
do que um sinal vital
quando se quer falar de vida
e de sentimentos.
Ela é a prova inequívoca
de que somos sensíveis!
De que amamos muito
o que tivemos
e lamentamos as coisas boas
que perdemos ao longo da nossa existência...
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
eu sinto saudade...
Sinto saudade de amigos que nunca mais vi,
de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...
Sinto saudade da minha infância,
do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro,
do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...
Sinto saudade do presente,
que não aproveitei de todo,
lembrando do passado
e apostando no futuro...
Sinto saudade do futuro,
que se idealizado,
provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...
Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria
e nem apareceu;
de quem apareceu correndo,
sem me conhecer direito,
de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.
Sinto saudade dos que se foram e de quem não me despedi direito!
Daqueles que não tiveram
como me dizer adeus;
de gente que passou na calçada contrária da minha vida
e que só enxerguei de vislumbre!
Sinto saudade de coisas que tive
e de outras que não tive
mas quis muito ter!
Sinto saudade de coisas
que nem sei se existiram.
Sinto saudade de coisas sérias,
de coisas hilariantes,
de casos, de experiências...
Sinto saudade do cachorrinho que eu tive um dia
e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!
Sinto saudade dos livros que li e que me fizeram viajar!
Sinto saudade dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,
Sinto saudade das coisas que vivi
e das que deixei passar,
sem curtir na totalidade.
Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...
não sei onde...
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...
...
E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra
para usar todas as vezes
em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor
do que um sinal vital
quando se quer falar de vida
e de sentimentos.
Ela é a prova inequívoca
de que somos sensíveis!
De que amamos muito
o que tivemos
e lamentamos as coisas boas
que perdemos ao longo da nossa existência...
não presta
O que obviamente não presta sempre me interessou muito. Gosto de um modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente tenta um pequeno vôo e cai sem graça no chão.
Clarice Lispector
Clarice Lispector
abracei o ar
Eram dois olhos. semi-cerrados. eram muitas imagens. centenas, milhares. atrás daqueles olhos. e através da minúscula fresta que havia entre suas pálpebras, pude ver dúvidas. pude ver seguidos momentos de sonhos acumulados, horários a cumprir, problemas a resolver. eu só procurava felicidade naqueles olhos. me esforçava para proporcionar isso, e rápido. queria ser inesquecível. foi aí que envolvi meus braços em volta de sua cintura e, aspirando pelo nariz e boca um suspiro trêmulo, apertei-a como o ar, até que meus cotovelos tocassem minhas costelas. abracei o ar. não havia nada ali.
26 de jul. de 2010
24 de jul. de 2010
Testes psicológicos
à pedidos...
1º Teste:
Foi descoberto que o nosso cérebro tem um Bug.
Aqui vai um pequeno exercício de cálculo mental!
Este cálculo deve ser feito mentalmente e rapidamente, sem utilizar calculadora, nem papel e caneta, ok?
Seja honesto e faça os cálculos mentalmente.
Tens 1000, acrescenta-lhe 40. Acrescenta mais 1000. Acrescenta mais 30 e
Novamente 1000. Acrescenta 20.
Acrescenta 1000 e ainda 10. Qual é o total?
..
..
..
..
..
..
(resposta abaixo)
Teu resultado é 5000?
A resposta certa e 4100!
Se não acreditar, verifique com a calculadora.
O que acontece e que a sequência decimal confunde o nosso cérebro,
que salta naturalmente para a mais alta decimal (centenas em vez de Dezenas).
2º Teste:
Rápido e impressionante.
Conte quantas letras “F” tem no texto abaixo, sem usar o mouse:
FINISHED FILES ARE THE RE-
SULT OF YEARS OF SCIENTIF-
IC STUDY COMBINED WITH
THE EXPERIENCE OF YEARS
Contou?
Somente leia abaixo após ter contado os “F”. Ok?
Quantos? 3? Talvez 4?
Errado!
São 6 (seis).
Não é piada! Volte para cima e leia mais uma vez!
A explicação está mais abaixo.
O cérebro não consegue processar a palavra “OF”.
Incrível, né?
Quem conta todos os 6 “F” na primeira vez é um “gênio”, 3 é normal,
4 é mais Raro, 5 mais ainda e 6 quase ninguém.
( isso não é de todo verdade, eu contei os 6 de primeira e não lembro da parte que sou um gênio)
3º Teste:
Sou diferente? Faça o teste.
Alguma vez já se perguntaram se somos mesmo diferentes ou se pensamos a
mesma coisa?
Façam este exercício de reflexão e encontrem a resposta!
Siga as instruções e responda as perguntas uma de cada vez ‘mentalmente’ e o mais rápido possível, mas não siga adiante até ter respondido a anterior. E se surpreenda com a resposta!
Agora, responda uma de cada vez:
Quanto é:
15+6=
….21…
3+56=
….59…
89+2=
….91…
12+53=
….65…
75+26=
….101…
25+52=
….77…
63+32=
….95…
Sim, os cálculos mentais são difíceis. Mas agora vem o verdadeiro teste.
Seja persistente e siga:
123+5=
….128…
RÁPIDO!!!
PENSE EM UMA FERRAMENTA E UMA COR!
……
E siga adiante…
…….
Mais um pouco…
……..
Um pouco mais…
……..
Pensou em um martelo vermelho, não é verdade?
Se não, você é parte de 2% da população que é suficientemente diferente para pensar em outra coisa.
98% da população responde martelo vermelho quando resolve este exercício.
Enfim eu pensei em um martelo vermelho e aposto que se você não pensou em um martelo foi em uma chave de fenda amarela ou verde! ( EU NÃO PENSEI --' NO MARTELO VERMELHO,arg)
1º Teste:
Foi descoberto que o nosso cérebro tem um Bug.
Aqui vai um pequeno exercício de cálculo mental!
Este cálculo deve ser feito mentalmente e rapidamente, sem utilizar calculadora, nem papel e caneta, ok?
Seja honesto e faça os cálculos mentalmente.
Tens 1000, acrescenta-lhe 40. Acrescenta mais 1000. Acrescenta mais 30 e
Novamente 1000. Acrescenta 20.
Acrescenta 1000 e ainda 10. Qual é o total?
..
..
..
..
..
..
(resposta abaixo)
Teu resultado é 5000?
A resposta certa e 4100!
Se não acreditar, verifique com a calculadora.
O que acontece e que a sequência decimal confunde o nosso cérebro,
que salta naturalmente para a mais alta decimal (centenas em vez de Dezenas).
2º Teste:
Rápido e impressionante.
Conte quantas letras “F” tem no texto abaixo, sem usar o mouse:
FINISHED FILES ARE THE RE-
SULT OF YEARS OF SCIENTIF-
IC STUDY COMBINED WITH
THE EXPERIENCE OF YEARS
Contou?
Somente leia abaixo após ter contado os “F”. Ok?
Quantos? 3? Talvez 4?
Errado!
São 6 (seis).
Não é piada! Volte para cima e leia mais uma vez!
A explicação está mais abaixo.
O cérebro não consegue processar a palavra “OF”.
Incrível, né?
Quem conta todos os 6 “F” na primeira vez é um “gênio”, 3 é normal,
4 é mais Raro, 5 mais ainda e 6 quase ninguém.
( isso não é de todo verdade, eu contei os 6 de primeira e não lembro da parte que sou um gênio)
3º Teste:
Sou diferente? Faça o teste.
Alguma vez já se perguntaram se somos mesmo diferentes ou se pensamos a
mesma coisa?
Façam este exercício de reflexão e encontrem a resposta!
Siga as instruções e responda as perguntas uma de cada vez ‘mentalmente’ e o mais rápido possível, mas não siga adiante até ter respondido a anterior. E se surpreenda com a resposta!
Agora, responda uma de cada vez:
Quanto é:
15+6=
….21…
3+56=
….59…
89+2=
….91…
12+53=
….65…
75+26=
….101…
25+52=
….77…
63+32=
….95…
Sim, os cálculos mentais são difíceis. Mas agora vem o verdadeiro teste.
Seja persistente e siga:
123+5=
….128…
RÁPIDO!!!
PENSE EM UMA FERRAMENTA E UMA COR!
……
E siga adiante…
…….
Mais um pouco…
……..
Um pouco mais…
……..
Pensou em um martelo vermelho, não é verdade?
Se não, você é parte de 2% da população que é suficientemente diferente para pensar em outra coisa.
98% da população responde martelo vermelho quando resolve este exercício.
Enfim eu pensei em um martelo vermelho e aposto que se você não pensou em um martelo foi em uma chave de fenda amarela ou verde! ( EU NÃO PENSEI --' NO MARTELO VERMELHO,arg)
minha contradição
O problema é que ando confusa. Sei que as coisas que faço e que fiz vão me trazer consequências. Aliás, já me trazem. Mas um problema ainda maior que esse é que minha contradição não é com o que faço com ou aos outros, minha contradição não é essa, essa não é tão difícil de lidar ; difícil mesmo é se contradizer a mim mesma, é achar uma coisa e fazer outra, é querer amarelo e pegar verde, é ter que ser sempre a certa. Minha contradição é comigo mesmo.
AlaneRibeiiro
AlaneRibeiiro
22 de jul. de 2010
anja *-*
Não têm asas e não podem voar
Mas em seu coração trazem o dom de amar.
Preciso da sua amizade, da sinceridade do teu carinho. ♫
Mas em seu coração trazem o dom de amar.
Preciso da sua amizade, da sinceridade do teu carinho. ♫
te amo minha amiga linda e obrigado por tudo.
20 de jul. de 2010
tal do amor
E se a gente perder
Que seja derrota suada, sofrida, roubada...
De mão beijada nem a pau!
E se a gente ganhar
Que seja vitória disputada, merecida, conquistada...
Vou pro pau! Apostar na parte bacana do tal do amor
Do tal do amor.
Que seja derrota suada, sofrida, roubada...
De mão beijada nem a pau!
E se a gente ganhar
Que seja vitória disputada, merecida, conquistada...
Vou pro pau! Apostar na parte bacana do tal do amor
Do tal do amor.
para amar
Às vezes me pergunto se eu viverei sem ter você,se saberei te esquecer...
Passa um momento e eu já sei Você é o que eu quero ter,Inesquecível para amar
Mais que uma história pra viver o tempo parece dizer:
Não, não me deixe mais,Nunca me deixe
Quanto mais longe possa estar é tudo o que eu quero pensar
Não, não me deixe mais
Porque eu te quero aqui,Inesquecível em mim
Ouço sua voz e a alegria dentro de mim faz moradia,vira tatuagem sob a pele
Te levo sempre em meu olhar, não canso de te procurar
Entre meus lábios sinto a falta de você.
Passa um momento e eu já sei Você é o que eu quero ter,Inesquecível para amar
Mais que uma história pra viver o tempo parece dizer:
Não, não me deixe mais,Nunca me deixe
Quanto mais longe possa estar é tudo o que eu quero pensar
Não, não me deixe mais
Porque eu te quero aqui,Inesquecível em mim
Ouço sua voz e a alegria dentro de mim faz moradia,vira tatuagem sob a pele
Te levo sempre em meu olhar, não canso de te procurar
Entre meus lábios sinto a falta de você.
14 de jul. de 2010
2.4
Bebi saudade a semana inteira .Na verdade, já faz um tempo, foi saudade antes, parou por dois dias e agora ela reina e me embreaga...
Pior que isso, é a plena certeza que eu tenho que conviverei com ela muito tempo,até muito mais tempo do que eu imagino...
Pior que isso, é a plena certeza que eu tenho que conviverei com ela muito tempo,até muito mais tempo do que eu imagino...
6 de jul. de 2010
algo decente
Já passou, fomos perdoados
Por todos os deuses do amor
Acabou, podemos ser claros
Como era antes, seja lá como for
Alguém tentou desesperadamente
Sentir algo decente
Sou feliz, pois já fui julgada
Daqui pra frente, tudo é meu
Então fala baixo.
Por todos os deuses do amor
Acabou, podemos ser claros
Como era antes, seja lá como for
Alguém tentou desesperadamente
Sentir algo decente
Sou feliz, pois já fui julgada
Daqui pra frente, tudo é meu
Então fala baixo.
5 de jul. de 2010
amor todo dia
Ana se lembrava bem. Como em todos os outros dias, ela se levantou, entrou embaixo do chuveiro, lavou seus cabelos, colocou uma roupa, comeu algo e foi pra escola. Quando a garota chegou em casa, abriu seu MSN. Um convite novo. ‘Aceite’, pensou ela. Foi por sua intuição, sempre ia. Era um garoto, chamado Bruno. Os dois começaram a conversar. Com o tempo descobriram que gostavam das mesmas bandas, das mesmas comidas, do mesmo tudo.
Tinha quase tudo em comum, exceto uma coisa: a cidade. O garoto morava em Londres. A garota, em Bolton, uma pequena cidade ao sul da Inglaterra.
Eles começaram a conversar mais e mais. Cada dia mais, cada vez mais. A mãe de Ana achou que estava viciada em internet, o que realmente estava. Ela estava certa, Ana não podia contrariá-la. A garota era apenas muito preocupada com seu futuro, não deixava de fazer lições de casa para entrar no computador. Mas assim que acabava, ligava logo o aparelho.
Era também o caso de Bruno.
O garoto sempre que chegava da escola deixava o computador ligado, com o Messenger aberto. Desligava a tela do computador, e fazia a lição. Sempre tinha pouca, então ficava esperando Ana, até 6 da tarde, que era quando a garota entrava, mais ou menos.
Os dois começaram a conversar aos 17 anos, e foi assim. No começo dos 18 anos, aconteceu a coisa mais esperada pras amigas de Ana (sim, porque as amigas sabiam de tudo, e esperavam há cerca de 9 meses algo acontecer): Bruno a pediu em namoro.
E foi assim, se conheceram por um computador, namoravam por um computador. O que os dois tinham era maravilhoso. Uma coisa que as amigas de Ana jamais haviam experimentado, ou ouvido falar. Nem mesmo na ‘vida real’. Eles confiavam um no outro mais que qualquer casal que todas as amigas de Ana já tinham visto, ou ouvido falar. Isso requer, realmente, muita confiança. E eles se amavam. Quando as amigas de Ana passavam o dia na casa da garota, elas viam a conversa. Elas conseguiam sentir o amor.
Eles estavam completa e irrevogavelmente apaixonados. Não havia nada que mudaria aquilo. O tempo passou, os dois ficavam mais apaixonados a cada dia (o que ia totalmente contra as idéias de Marcela, amiga de Ana. A garota pensava que a cada dia que se passasse, a tendência era o amor se esvair. Eles provaram que estava errada). Todo dia de manhã, na hora da aula dos dois, Bruno ligava para a garota. A acordava, para começarem o dia com a voz um do outro. Um dia o garoto apareceu com a boa notícia: ele conseguiria ir para Bolton. Passaria um dia lá, pois viajaria.
Eles se encontraram à noite, em frente à ex-escola de Ana. Ela conversou com o garoto. Ana não quis beijá-lo.
- Vou ficar dependente de você. Sei que você é uma droga pra mim, é viciante. Então se eu te beijar hoje, não vou conseguir ficar mais um minuto longe de você. A gente vai se reencontrar. E ai, vamos ficar juntos pra sempre.
Ela disse e o abraçou. Com mais força do que já abraçou outra pessoa. E o garoto se contentou em encostá-la. Ele sabia que o que Ana estava falando era verdade. Eles IRIAM se encontrar. E IRIAM passar o resto da vida juntos. Ele tinha certeza que ela era o amor da vida dele. Bom, agora a ‘maldita inclusão digital’ se transformou na melhor maldita inclusão digital.
O tempo passou rápido quando eles estavam juntos. Se divertiram muito, e Bruno gostou da simpática cidade da sua namorada. Ele foi embora no dia seguinte, cedo demais para conseguirem se despedir.
O tempo passou, e o amor dos dois só ia aumentando. Passaram-se 6 meses desde que Ana tinha conhecido seu namorado pessoalmente, e Marcela ainda não entendia por que eles não tinham se beijado.
- Any, você já parou pra pensar que pode ter sido uma chance única?! Você foi idiota, você sabe disso, né? – A garota dizia, sempre culpando Ana.
Mas ela sabia o que era melhor pra ela. Já tinha cansado de explicar para Marcela. Não explicaria mais uma vez. Haviam 9 meses que os dois namoravam, e um ano que se conheciam.
Eles se amavam muito, mais que qualquer pessoa que as amigas e amigos do casal já tinha visto. Um dia, Bruno apareceu com a notícia: ele conseguiu uma bolsa em uma faculdade em Bolton, e se mudaria para a cidade tão desejada.
Ana se chocou com isso. Por semanas se perguntou se sacrificaria o tanto que o garoto iria sacrificar por ela. Mas ela não era a maior fã de pensamento. Isso a fez mal.
- Any, deixa de ser besta. Você o ama, até eu posso perceber isso! E você sabe, eu não sou a pessoa mais esperta do mundo. – Marcela disse, encorajando a amiga.
- Eu sei, Marcela, mas... Ele tá desistindo da vida toda dele em LONDRES pra vir pra BOLTON! Por mim! – Ana disse – E pela bolsa que ele ganhou na faculdade, mas é mais por mim, ele me disse.
- Ana, presta atenção. – Ana olhou pra amiga. – Você não sabe quantas meninas invejam você. Não sabem mesmo. Eu, por exemplo, te invejo demais. Daria qualquer coisa pra ter um namorado como o seu.
Vocês confiam tanto um no outro, e se amam tanto. Eu tenho até nojo de ficar no quarto com você quando você ta conversando com ele. É um amor que se espalha no ar, que nossa senhora! Eu consigo sentir os coraçõezinhos explodindo pelo quarto. Ai fica tudo rosa, e você fica com uma cara de sonho realizado pro computador! Any, pára de subestimar o que você tem. Deixa de ser idiota.
- Você é um amor, sabia? Marcela, não sei. Não dá. Eu não desistiria de tanto por ele, e eu acho injusto ele desistir de tanto por mim.
Marcela bufou. Porque a amiga tinha que ser tão burra?
Meses se passaram, o tempo passava rápido. Ana não terminaria o namoro por messenger, frio demais. Ela esperaria o namorado chegar.
A garota tentava adiar o máximo possível, por mais que quisesse ver o garoto de novo. Ele tinha um cabelo lindo, e olhos mais ainda. Ana conseguiria ser invejada por todas as garotas da cidade se fosse vista com ele. Mas ela não queria inveja. Queria seguir o seu coração.
Quanto mais Ana queria adiar a situação, mais as horas corriam, e com elas os dias, as semanas, as quinzenas, os meses. O ano.
Chegou o dia; Ana esperou o seu futuro-ex-namorado onde se encontraram meses atrás.
Ela negou o beijo mais uma vez. O namorado ficou sem entender, mas aceitou.
- Olha, eu tenho que conversar com você.
- Diga. – Bruno sorriu.
- Quando você me disse ‘Vou me mudar pra Bolton’, eu fiquei feliz. Mais feliz que já fiquei há muito tempo. Mas depois eu comecei a pensar se faria o que você ta fazendo por mim. Você desistiu de toda sua vida em Londres, Bruno.
- Eu sei. Pelo melhor motivo na face da Terra.
- Não, não é. Eu sinto que eu não to sendo justa com você. E sem ser justa com você, eu não sou justa comigo. Eu não sei se eu faria o que você fez. Eu acho que não. Eu sou egoísta demais, eu não sei. Não quero mais ser injusta com ninguém, não quero dormir pensando isso. Há meses eu penso nisso, e fico com peso na consciência. E, de verdade, eu não sei se seu amor é o suficiente pra mim. – A garota disse e virou as costas.
Foi andando para a sua casa. E ao contrario de momentos tristes clichês (n/a: eu odeio clichês), não estava chovendo. O céu estava azul, o sol brilhava, como raramente acontecia em Bolton. Mas o que estava dentro de Bruno (e de Ana) não era assim tão brilhante.
Para Ana chegar em casa, tinha de passar pela frente da casa de Marcela – era esse o motivo de um sempre estar na casa da outra; elas moravam lado a lado. A garota passou correndo, chorando, enquanto Marcela estava na janela. Marcela saiu correndo de casa – ignorando completamente o estado critico em que se encontrava: blusa dos ursinhos carinhosos, cabelo preso em um rabo-de-cavalo mal ajeitado, short curto de florzinhas e pantufas do tigrão – indo logo para a casa da amiga. Ela bateu a campainha, e a mãe da amiga atendeu. Disse que podia subir as escadas, Ana estava em seu quarto.
Marcela subiu correndo, tropeçou, quase caiu 3 vezes – ‘Malditas escadas enormes’, pensava – mas chegou ao quarto em segurança (lê-se sem sangue escorrendo pela cara).
- Any! O que foi, amor? – A garota encontrou a amiga deitada, chorando em sua cama.
- O Bruno! – Ana não conseguia falar direito. Por essa mini-frase Marcela tinha entendido. Não tinha mais Ana e Bruno pra sempre e sempre e sempre e sempre. Agora era Ana.
A garota aprendeu a viver com a dor. Passaram-se 5 anos, Bruno estava formado em direito, era um advogado de sucesso, ainda morando em Bolton – nunca largaria a cidade que abrigava seu, ainda, maior amor. Ana era uma fotógrafa de sucesso, ganhava a vida fotografando famosos de todo mundo – mas não saíra de Bolton também, amava a cidade com todas e cada fibra de seu ser.
Bruno era melhor amigo de Ana, Ana era melhor amiga de Bruno. Ana tinha um noivo, um executivo de sucesso, que vivia de Londres pra Bolton, de Bolton pra Londres. Já Bruno sabia: por mais que tentasse achar alguém igual à Ana, não conseguiria. Só ela seria o amor da sua vida, que ele amava excepcionalmente. Nunca iria mudar.
Ana iria passar algum tempo fora da cidade, iria para a capital, fotografar uma banda inglesa. Iria dirigindo à Londres – depois de tanto custo para tirar a carteira de motorista, agora queria mostrar ao mundo que tinha um carro e sabia guia-lo.
Um carro. Dia chuvoso. Pista dupla. Um caminhão. Visão confundida. Bebida em excesso. No que isso poderia resultar? Não em uma coisa muito boa, com certeza. O caminhão bateu de frente com o carro de Ana. Ela não estava muito longe de Bolton, portanto ela foi levada para um hospital na cidade. O seu noivo, por sorte, estava em Bolton. Foi avisado, depois os pais, Marcela. E por ultimo, Bruno.
Ele se apressou em chegar ao hospital que Ana estava internada. Ele chegou antes mesmo de Felipe, noivo da garota. Bruno andou por corredores com luzes fluorescentes fracas, brancas, o que aumentava a aflição dele.Como estaria Ana? A SUA Ana? Ele nunca imaginou nada de mal acontecendo à SUA Ana. Ela sempre seria dele, amiga ou namorada. Seria dele.
Achou o quarto em questão, 842. Abriu a porta com cautela, e viu a imagem mais horrível que jamais poderia ter imaginado: Ana, sua Ana, deitada em uma cama de hospital, com ferimentos por todo o rosto e braços – as únicas partes de seu corpo que estavam aparentes. Ele chorou. Não queria ver a pessoa que ele mais amava em todo o universo daquele estado. ‘Frase clichê’, pensou, ‘mas porque não eu?’. As lágrimas caiam com força. Ele saiu do quarto com a visão embaçada pelas lágrimas; não sabia o que podia fazer.Ele foi para o lugar do hospital em que se era permitido fumar, e fez uma coisa que não fazia desde que tinha conhecido Ana: acendeu um cigarro. Começou a fumar, e ficou sozinho lá, encarando a parede. Imaginando se teria sido diferente se ele tivesse continuado em Londres. Ele lembrava, foi quem apoiou o curso de fotografia.
- Ah, cara... – Ana chegou se lamentando.
- Que foi, Any? – Bruno sorriu.
- Eu tenho que escolher o que eu vou fazer da vida, mas... É difícil demais!
- Eu sei bem como é... Porque não tenta fotografia? – Bruno apontou para a máquina digital, que agora estava nas mãos da garota. – Eu sei que você adora tirar fotos.
- Bruno, sabia que você é um GÊNIO? – Ana sorriu e abraçou o melhor amigo. SEU melhor amigo.
Se ele não tivesse sugerido o curso, Ana não estaria no hospital à essa hora. Os pensamentos profundos do garoto foram cortados quando a porta se abriu, fazendo o garoto estremecer.
- Ah, que susto, doutor. – Bruno se virou.
- Desculpe. Você é Bruno, certo?
- Certo.
- Bom, você tem bastante contato com Ana, certo? – Bruno balançou a cabeça positivamente. – Nesse caso, eu sinto muito. Para sobreviver, a Ana precisaria de um coração novo.
A lista de espera por um coração é grande, e não sei se ela conseguirá sobreviver até chegar sua vez de receber um novo coração.
Como poderia viver em um mundo sem Ana?! Saiu do lugar. Não podia esperar as coisas acontecerem, e ele ser egoísta e ficar em seu mundo, fumando até Ana ir pra outro lugar. Ele pegou um papel, uma caneta e escreveu um endereço, e um horário, uma hora depois daquilo. Entregou para o noivo de Ana, que agora estava na sala de espera.
- Já foi vê-la? – Perguntou Bruno. O noivo negou com a cabeça.
Ele saiu andando, saiu do hospital. Foi para seu escritório, pegou 3 papéis grandes e digitou 3 cartas. Uma para os pais. Uma para Ana. E uma sobre os desejos que tinha.Ele tomou um remédio depois disso. E dormiu, lenta e serenamente, dormiu. Não acordaria mais. Quando o noivo de Ana chegou, encontrou Bruno deitado no chão, sem pulso. Estava morto. Em cima da mesa, 3 cartas. Um recado para ele: "Eu não gosto de você. Nunca vou gostar. Mas mesmo assim, você tem que fazer algo que não poderei fazer. Leve meu corpo para o hospital, com essa carta em cima dele. A carta que está em cima das outras.
Após isso, entregue a segunda carta para Ana quando ela acordar. E quando a noticia da minha morte chegar, entregue a terceira para os meus pais."
Assim acabava a carta. Felipe não acreditava no que lia. Não acreditou, e nem precisava. Correu para o hospital em seu carro. Ele entregou a carta e o corpo do homem, que agora estava ainda mais branco. Aconteceu na hora; o coração dele foi tirado e levado para Ana. Quando ela acordou, não muito depois, viu os pais dela, seu noivo e os pais do namorado de 6 anos atrás. Eles sorriam e choravam; ela não entendeu. Foi quando viu a carta com a letra dele, escrito o nome dela. Ela pegou a carta e leu, então. "Meu amor, bom dia. É hora de acordar. Eu não pude te ligar hoje, você estava ocupada. Por isso deixei essa carta. Sabe, eu não vou estar ai por um bom tempo, as pessoas sabem quando a sua hora chega. E eu aceitei a minha com a mesma felicidade que eu tinha quando te vi na frente da sua escola. A minha hora chegou quando seu fim estava próximo.Eu te prometi que te protegeria de tudo e qualquer coisa que acontecesse, e mesmo sem chamar, eu estive lá. Desta vez não me chamou, quis resolver sozinha, eu não podia deixar. Eu resolvi dar um fim então. Eu estava ficando cansado, o trabalho pesava demais. Mas porque agora? Eu não sei. Mas não teria sentido eu viver em um mundo que você não existe. Então eu decidi ir antes e ajeitar as coisas. Pra daqui a alguns anos nós conversarmos aqui na minha nova casa. Agora eu tenho que ir, meu amor. Esse coração no teu peito, esse coração que bate no teu peito. É o mesmo coração que está inundado do amor que você disse não ser o suficiente. É o mesmo coração que lhe dava amor todo dia. Por favor, cuide bem dele. Agora eu preciso ir, preciso descansar um pouco. Eu vou estar sempre contigo.
Ela chorou muito, e seguiu a vida. Todos os dias ela lembrava de Bruno. Viver em um mundo sem ele não fazia sentido. Mas não desperdiçaria todo o amor e que estava dentro dela. Ela podia sentir seu coração batendo. Ela lembrava a cada momento, que mesmo separados eles estavam juntos. Mas apenas uma coisa fazia seu coração se apertar, se contorcer de dor. Que fazia uma lágrima se escorrer sempre que pensava nisso.
Ela sentia falta daqueles beijos. Dos beijos que foram negados. Mas ela foi feliz. Morreu com seus oitenta e tantos anos. Mas era sempre feliz. Afinal,
Tinha quase tudo em comum, exceto uma coisa: a cidade. O garoto morava em Londres. A garota, em Bolton, uma pequena cidade ao sul da Inglaterra.
Eles começaram a conversar mais e mais. Cada dia mais, cada vez mais. A mãe de Ana achou que estava viciada em internet, o que realmente estava. Ela estava certa, Ana não podia contrariá-la. A garota era apenas muito preocupada com seu futuro, não deixava de fazer lições de casa para entrar no computador. Mas assim que acabava, ligava logo o aparelho.
Era também o caso de Bruno.
O garoto sempre que chegava da escola deixava o computador ligado, com o Messenger aberto. Desligava a tela do computador, e fazia a lição. Sempre tinha pouca, então ficava esperando Ana, até 6 da tarde, que era quando a garota entrava, mais ou menos.
Os dois começaram a conversar aos 17 anos, e foi assim. No começo dos 18 anos, aconteceu a coisa mais esperada pras amigas de Ana (sim, porque as amigas sabiam de tudo, e esperavam há cerca de 9 meses algo acontecer): Bruno a pediu em namoro.
E foi assim, se conheceram por um computador, namoravam por um computador. O que os dois tinham era maravilhoso. Uma coisa que as amigas de Ana jamais haviam experimentado, ou ouvido falar. Nem mesmo na ‘vida real’. Eles confiavam um no outro mais que qualquer casal que todas as amigas de Ana já tinham visto, ou ouvido falar. Isso requer, realmente, muita confiança. E eles se amavam. Quando as amigas de Ana passavam o dia na casa da garota, elas viam a conversa. Elas conseguiam sentir o amor.
Eles estavam completa e irrevogavelmente apaixonados. Não havia nada que mudaria aquilo. O tempo passou, os dois ficavam mais apaixonados a cada dia (o que ia totalmente contra as idéias de Marcela, amiga de Ana. A garota pensava que a cada dia que se passasse, a tendência era o amor se esvair. Eles provaram que estava errada). Todo dia de manhã, na hora da aula dos dois, Bruno ligava para a garota. A acordava, para começarem o dia com a voz um do outro. Um dia o garoto apareceu com a boa notícia: ele conseguiria ir para Bolton. Passaria um dia lá, pois viajaria.
Eles se encontraram à noite, em frente à ex-escola de Ana. Ela conversou com o garoto. Ana não quis beijá-lo.
- Vou ficar dependente de você. Sei que você é uma droga pra mim, é viciante. Então se eu te beijar hoje, não vou conseguir ficar mais um minuto longe de você. A gente vai se reencontrar. E ai, vamos ficar juntos pra sempre.
Ela disse e o abraçou. Com mais força do que já abraçou outra pessoa. E o garoto se contentou em encostá-la. Ele sabia que o que Ana estava falando era verdade. Eles IRIAM se encontrar. E IRIAM passar o resto da vida juntos. Ele tinha certeza que ela era o amor da vida dele. Bom, agora a ‘maldita inclusão digital’ se transformou na melhor maldita inclusão digital.
O tempo passou rápido quando eles estavam juntos. Se divertiram muito, e Bruno gostou da simpática cidade da sua namorada. Ele foi embora no dia seguinte, cedo demais para conseguirem se despedir.
O tempo passou, e o amor dos dois só ia aumentando. Passaram-se 6 meses desde que Ana tinha conhecido seu namorado pessoalmente, e Marcela ainda não entendia por que eles não tinham se beijado.
- Any, você já parou pra pensar que pode ter sido uma chance única?! Você foi idiota, você sabe disso, né? – A garota dizia, sempre culpando Ana.
Mas ela sabia o que era melhor pra ela. Já tinha cansado de explicar para Marcela. Não explicaria mais uma vez. Haviam 9 meses que os dois namoravam, e um ano que se conheciam.
Eles se amavam muito, mais que qualquer pessoa que as amigas e amigos do casal já tinha visto. Um dia, Bruno apareceu com a notícia: ele conseguiu uma bolsa em uma faculdade em Bolton, e se mudaria para a cidade tão desejada.
Ana se chocou com isso. Por semanas se perguntou se sacrificaria o tanto que o garoto iria sacrificar por ela. Mas ela não era a maior fã de pensamento. Isso a fez mal.
- Any, deixa de ser besta. Você o ama, até eu posso perceber isso! E você sabe, eu não sou a pessoa mais esperta do mundo. – Marcela disse, encorajando a amiga.
- Eu sei, Marcela, mas... Ele tá desistindo da vida toda dele em LONDRES pra vir pra BOLTON! Por mim! – Ana disse – E pela bolsa que ele ganhou na faculdade, mas é mais por mim, ele me disse.
- Ana, presta atenção. – Ana olhou pra amiga. – Você não sabe quantas meninas invejam você. Não sabem mesmo. Eu, por exemplo, te invejo demais. Daria qualquer coisa pra ter um namorado como o seu.
Vocês confiam tanto um no outro, e se amam tanto. Eu tenho até nojo de ficar no quarto com você quando você ta conversando com ele. É um amor que se espalha no ar, que nossa senhora! Eu consigo sentir os coraçõezinhos explodindo pelo quarto. Ai fica tudo rosa, e você fica com uma cara de sonho realizado pro computador! Any, pára de subestimar o que você tem. Deixa de ser idiota.
- Você é um amor, sabia? Marcela, não sei. Não dá. Eu não desistiria de tanto por ele, e eu acho injusto ele desistir de tanto por mim.
Marcela bufou. Porque a amiga tinha que ser tão burra?
Meses se passaram, o tempo passava rápido. Ana não terminaria o namoro por messenger, frio demais. Ela esperaria o namorado chegar.
A garota tentava adiar o máximo possível, por mais que quisesse ver o garoto de novo. Ele tinha um cabelo lindo, e olhos mais ainda. Ana conseguiria ser invejada por todas as garotas da cidade se fosse vista com ele. Mas ela não queria inveja. Queria seguir o seu coração.
Quanto mais Ana queria adiar a situação, mais as horas corriam, e com elas os dias, as semanas, as quinzenas, os meses. O ano.
Chegou o dia; Ana esperou o seu futuro-ex-namorado onde se encontraram meses atrás.
Ela negou o beijo mais uma vez. O namorado ficou sem entender, mas aceitou.
- Olha, eu tenho que conversar com você.
- Diga. – Bruno sorriu.
- Quando você me disse ‘Vou me mudar pra Bolton’, eu fiquei feliz. Mais feliz que já fiquei há muito tempo. Mas depois eu comecei a pensar se faria o que você ta fazendo por mim. Você desistiu de toda sua vida em Londres, Bruno.
- Eu sei. Pelo melhor motivo na face da Terra.
- Não, não é. Eu sinto que eu não to sendo justa com você. E sem ser justa com você, eu não sou justa comigo. Eu não sei se eu faria o que você fez. Eu acho que não. Eu sou egoísta demais, eu não sei. Não quero mais ser injusta com ninguém, não quero dormir pensando isso. Há meses eu penso nisso, e fico com peso na consciência. E, de verdade, eu não sei se seu amor é o suficiente pra mim. – A garota disse e virou as costas.
Foi andando para a sua casa. E ao contrario de momentos tristes clichês (n/a: eu odeio clichês), não estava chovendo. O céu estava azul, o sol brilhava, como raramente acontecia em Bolton. Mas o que estava dentro de Bruno (e de Ana) não era assim tão brilhante.
Para Ana chegar em casa, tinha de passar pela frente da casa de Marcela – era esse o motivo de um sempre estar na casa da outra; elas moravam lado a lado. A garota passou correndo, chorando, enquanto Marcela estava na janela. Marcela saiu correndo de casa – ignorando completamente o estado critico em que se encontrava: blusa dos ursinhos carinhosos, cabelo preso em um rabo-de-cavalo mal ajeitado, short curto de florzinhas e pantufas do tigrão – indo logo para a casa da amiga. Ela bateu a campainha, e a mãe da amiga atendeu. Disse que podia subir as escadas, Ana estava em seu quarto.
Marcela subiu correndo, tropeçou, quase caiu 3 vezes – ‘Malditas escadas enormes’, pensava – mas chegou ao quarto em segurança (lê-se sem sangue escorrendo pela cara).
- Any! O que foi, amor? – A garota encontrou a amiga deitada, chorando em sua cama.
- O Bruno! – Ana não conseguia falar direito. Por essa mini-frase Marcela tinha entendido. Não tinha mais Ana e Bruno pra sempre e sempre e sempre e sempre. Agora era Ana.
A garota aprendeu a viver com a dor. Passaram-se 5 anos, Bruno estava formado em direito, era um advogado de sucesso, ainda morando em Bolton – nunca largaria a cidade que abrigava seu, ainda, maior amor. Ana era uma fotógrafa de sucesso, ganhava a vida fotografando famosos de todo mundo – mas não saíra de Bolton também, amava a cidade com todas e cada fibra de seu ser.
Bruno era melhor amigo de Ana, Ana era melhor amiga de Bruno. Ana tinha um noivo, um executivo de sucesso, que vivia de Londres pra Bolton, de Bolton pra Londres. Já Bruno sabia: por mais que tentasse achar alguém igual à Ana, não conseguiria. Só ela seria o amor da sua vida, que ele amava excepcionalmente. Nunca iria mudar.
Ana iria passar algum tempo fora da cidade, iria para a capital, fotografar uma banda inglesa. Iria dirigindo à Londres – depois de tanto custo para tirar a carteira de motorista, agora queria mostrar ao mundo que tinha um carro e sabia guia-lo.
Um carro. Dia chuvoso. Pista dupla. Um caminhão. Visão confundida. Bebida em excesso. No que isso poderia resultar? Não em uma coisa muito boa, com certeza. O caminhão bateu de frente com o carro de Ana. Ela não estava muito longe de Bolton, portanto ela foi levada para um hospital na cidade. O seu noivo, por sorte, estava em Bolton. Foi avisado, depois os pais, Marcela. E por ultimo, Bruno.
Ele se apressou em chegar ao hospital que Ana estava internada. Ele chegou antes mesmo de Felipe, noivo da garota. Bruno andou por corredores com luzes fluorescentes fracas, brancas, o que aumentava a aflição dele.Como estaria Ana? A SUA Ana? Ele nunca imaginou nada de mal acontecendo à SUA Ana. Ela sempre seria dele, amiga ou namorada. Seria dele.
Achou o quarto em questão, 842. Abriu a porta com cautela, e viu a imagem mais horrível que jamais poderia ter imaginado: Ana, sua Ana, deitada em uma cama de hospital, com ferimentos por todo o rosto e braços – as únicas partes de seu corpo que estavam aparentes. Ele chorou. Não queria ver a pessoa que ele mais amava em todo o universo daquele estado. ‘Frase clichê’, pensou, ‘mas porque não eu?’. As lágrimas caiam com força. Ele saiu do quarto com a visão embaçada pelas lágrimas; não sabia o que podia fazer.Ele foi para o lugar do hospital em que se era permitido fumar, e fez uma coisa que não fazia desde que tinha conhecido Ana: acendeu um cigarro. Começou a fumar, e ficou sozinho lá, encarando a parede. Imaginando se teria sido diferente se ele tivesse continuado em Londres. Ele lembrava, foi quem apoiou o curso de fotografia.
- Ah, cara... – Ana chegou se lamentando.
- Que foi, Any? – Bruno sorriu.
- Eu tenho que escolher o que eu vou fazer da vida, mas... É difícil demais!
- Eu sei bem como é... Porque não tenta fotografia? – Bruno apontou para a máquina digital, que agora estava nas mãos da garota. – Eu sei que você adora tirar fotos.
- Bruno, sabia que você é um GÊNIO? – Ana sorriu e abraçou o melhor amigo. SEU melhor amigo.
Se ele não tivesse sugerido o curso, Ana não estaria no hospital à essa hora. Os pensamentos profundos do garoto foram cortados quando a porta se abriu, fazendo o garoto estremecer.
- Ah, que susto, doutor. – Bruno se virou.
- Desculpe. Você é Bruno, certo?
- Certo.
- Bom, você tem bastante contato com Ana, certo? – Bruno balançou a cabeça positivamente. – Nesse caso, eu sinto muito. Para sobreviver, a Ana precisaria de um coração novo.
A lista de espera por um coração é grande, e não sei se ela conseguirá sobreviver até chegar sua vez de receber um novo coração.
Como poderia viver em um mundo sem Ana?! Saiu do lugar. Não podia esperar as coisas acontecerem, e ele ser egoísta e ficar em seu mundo, fumando até Ana ir pra outro lugar. Ele pegou um papel, uma caneta e escreveu um endereço, e um horário, uma hora depois daquilo. Entregou para o noivo de Ana, que agora estava na sala de espera.
- Já foi vê-la? – Perguntou Bruno. O noivo negou com a cabeça.
Ele saiu andando, saiu do hospital. Foi para seu escritório, pegou 3 papéis grandes e digitou 3 cartas. Uma para os pais. Uma para Ana. E uma sobre os desejos que tinha.Ele tomou um remédio depois disso. E dormiu, lenta e serenamente, dormiu. Não acordaria mais. Quando o noivo de Ana chegou, encontrou Bruno deitado no chão, sem pulso. Estava morto. Em cima da mesa, 3 cartas. Um recado para ele: "Eu não gosto de você. Nunca vou gostar. Mas mesmo assim, você tem que fazer algo que não poderei fazer. Leve meu corpo para o hospital, com essa carta em cima dele. A carta que está em cima das outras.
Após isso, entregue a segunda carta para Ana quando ela acordar. E quando a noticia da minha morte chegar, entregue a terceira para os meus pais."
Assim acabava a carta. Felipe não acreditava no que lia. Não acreditou, e nem precisava. Correu para o hospital em seu carro. Ele entregou a carta e o corpo do homem, que agora estava ainda mais branco. Aconteceu na hora; o coração dele foi tirado e levado para Ana. Quando ela acordou, não muito depois, viu os pais dela, seu noivo e os pais do namorado de 6 anos atrás. Eles sorriam e choravam; ela não entendeu. Foi quando viu a carta com a letra dele, escrito o nome dela. Ela pegou a carta e leu, então. "Meu amor, bom dia. É hora de acordar. Eu não pude te ligar hoje, você estava ocupada. Por isso deixei essa carta. Sabe, eu não vou estar ai por um bom tempo, as pessoas sabem quando a sua hora chega. E eu aceitei a minha com a mesma felicidade que eu tinha quando te vi na frente da sua escola. A minha hora chegou quando seu fim estava próximo.Eu te prometi que te protegeria de tudo e qualquer coisa que acontecesse, e mesmo sem chamar, eu estive lá. Desta vez não me chamou, quis resolver sozinha, eu não podia deixar. Eu resolvi dar um fim então. Eu estava ficando cansado, o trabalho pesava demais. Mas porque agora? Eu não sei. Mas não teria sentido eu viver em um mundo que você não existe. Então eu decidi ir antes e ajeitar as coisas. Pra daqui a alguns anos nós conversarmos aqui na minha nova casa. Agora eu tenho que ir, meu amor. Esse coração no teu peito, esse coração que bate no teu peito. É o mesmo coração que está inundado do amor que você disse não ser o suficiente. É o mesmo coração que lhe dava amor todo dia. Por favor, cuide bem dele. Agora eu preciso ir, preciso descansar um pouco. Eu vou estar sempre contigo.
Eu te amo !
PS: Não sei se vou conseguir te acordar amanhã. Você me perdoa por isso?"
Então ela chorou. Chorou e abraçou os pais, os pais dele. Chorou como nunca, e tremia por tantas emoções passarem por seu corpo. Ana encarou o noivo. Terminou o noivado naquele dia. Não adiantava esconder algo que estava na cara: ela amava Bruno, e seria sempre o SEU Bruno. ELE era o homem de sua vida, não Felipe. O homem que sempre esteve lá, amando-a ao máximo. Em qualquer momento.Ela chorou muito, e seguiu a vida. Todos os dias ela lembrava de Bruno. Viver em um mundo sem ele não fazia sentido. Mas não desperdiçaria todo o amor e que estava dentro dela. Ela podia sentir seu coração batendo. Ela lembrava a cada momento, que mesmo separados eles estavam juntos. Mas apenas uma coisa fazia seu coração se apertar, se contorcer de dor. Que fazia uma lágrima se escorrer sempre que pensava nisso.
Ela sentia falta daqueles beijos. Dos beijos que foram negados. Mas ela foi feliz. Morreu com seus oitenta e tantos anos. Mas era sempre feliz. Afinal,
O coração do homem de sua vida batia dentro dela.
mas amei você ♫
Sufoquei, não deixei você sair sem mim
Vigiei só para garantir,
Infernizei, controlei cada segundo
Liguei só pra verificar
Vigiei só para garantir,
Infernizei, controlei cada segundo
Liguei só pra verificar
Te cerquei, coloquei escuta, grampeei o telefone
Afastei amigos
Ameacei violência apaguei o seu passado
Odiei não estar lá
Afastei amigos
Ameacei violência apaguei o seu passado
Odiei não estar lá
Mas amei você...amei você
Mas amei você...yeah, yeah
Mas amei você...amei você
Mas amei você...pode agradecer
Mas amei você...yeah, yeah
Mas amei você...amei você
Mas amei você...pode agradecer
Quebrei presentes sabe-se lá de quem
Rasguei fotos sei muito bem de quem
Queimei cartas que não escrevi, não
Não deixei, proibi, não permiti
Roupas, gestos, sorrisos que não consenti
Evitei que seu brilho ofuscasse o meu
Rasguei fotos sei muito bem de quem
Queimei cartas que não escrevi, não
Não deixei, proibi, não permiti
Roupas, gestos, sorrisos que não consenti
Evitei que seu brilho ofuscasse o meu
Mas amei você...amei você
Mas amei você...yeah, yeah
Mas amei você...amei você
Mas amei você...pode agradecer
Mas amei você...yeah, yeah
Mas amei você...amei você
Mas amei você...pode agradecer
Chantageei e até chorei
Pena e medo sempre boas coleiras
Enrolei, explorei e até chifrei
Pequenas besteiras...
Pena e medo sempre boas coleiras
Enrolei, explorei e até chifrei
Pequenas besteiras...
Te marquei feito um gado, fui seu dono
E tranquei, castiguei, vampirizei
Fiquei puto por não conseguir controlar o seu pensamento
Mas amei você...amei vocêE tranquei, castiguei, vampirizei
Fiquei puto por não conseguir controlar o seu pensamento
Mas amei você...yeah, yeah
Mas amei você...amei você
Mas amei você...pode agradecer
Jay Vaquer - Pode agradecer ♫
4 de jul. de 2010
não é você
Algumas pessoas precisam de um espelho bom e de outro ruim. Sem ter regras de comportamento nas quais se basear, elas se perdem dentro do próprio caráter. Quem define se você será algo a ser seguido ou repudiado, não é você.
E quem disse que julgamentos são justos? Respire, encare, enfrente e toque o foda-se.
E quem disse que julgamentos são justos? Respire, encare, enfrente e toque o foda-se.
Não tão trágico
A fumaça que sai dos carros entrelaçados dessa esquina da minha vida promete mais do que o espetáculo cumpre: já assisti a eventos piores. Os motoristas, há tempos já tiveram alta em seus hospitais. Exibo em meu torso parcos arranhões que acidentam o toque da pele, mas essa brusca interrupção de movimento acabou por me privar apenas daquelas preocupações bestas de outrora, que me tiravam o foco e entortavam o caminho. O caminho segue errante e irregular, mas dessa vez os passos são só meus. Sim, livre.
No entanto, essa mesma liberdade acaba nos amarrando a uma intensa e incessante necessidade de ter antigas sensações, gozar de prazeres que antes nos eram rotineiros. Quando menos percebemos, já estamos novamente atando o nó do nosso barco em algum outro cais. De novo?
Isso é normal.
Em algum determinado grau, somos meros neurônios de um corpo imensamente maior, esperando por uma faísca que nos conecte. Afirmo que estamos sempre, mesmo que imperceptivelmente, procurando conexões. É instintivo dividir sensações, compartilhar momentos, comungar histórias com outras pessoas. O único período em que sentimos dor é o momento em que estamos no vácuo de uma transição de histórias. A última página do capítulo parece pesar uma tonelada, às vezes, mas ela precisa ser virada a qualquer custo, e um outro par de mãos pode ajudar nessa tarefa. Uma vez novamente ligados, a dor se dissipa como a fumaça que esconde as ferragens do acidente. Estamos respirando, e evoluindo.
A gente sai de cena com as roupas rasgadas, bolsos vazios e a mente confusa, sem saber como fomos parar ali. Mas e se pudéssemos jogar todos os livros fora e carregar conosco apenas a página do agora? É tão comum a gente se apegar ao passado e viver numa réplica dele, na ilusão de que estamos andando pra frente… no entanto, se tivéssemos realmente sido felizes no processo, jamais teríamos mudado. Então a gente muda. Mas o problema é que a gente muda sentindo medo demais.
A gente navega perto da costa, esquecendo-se de que poderia ser bom perder o horizonte, seguir a vontade da corrente e atracar na próxima ilha. Por mais que ela demore a surgir no infinito, ela é nova, e a gente chegou lá sem bússola.
Antes de ligar para a emergência, esperei para ver através da fumaça o que realmente acontecera. Um acidente, embora não tão trágico. Um espasmo de vida em um coração que parecia padecer em estado vegetativo. O trânsito voltou ao normal, e eu voltei pra casa, graças a uma carona que eu queria que tivesse durado alguns minutos a mais.
Só lembro do rosto através do vidro quebrado. Esquecer? Não consigo. Repensar? Não quero. Reviver? Não aguento. Roteiro pros próximos capítulos? Não tenho.
3 de jul. de 2010
como eu
Ah! Que bom
Seria se eu pudesse te abraçar
Beijar, sentir
Como a primeira vez
Te dar o carinho que você merece ter
Eu sei, te amar
Como ninguém mais
Ninguém mais
Como ninguém jamais te amou
Ninguém jamais te amou, te amou
Ninguem mais
Como ninguém jamais te amou
Ninguém jamais te amou
Como eu, como eu.
Seria se eu pudesse te abraçar
Beijar, sentir
Como a primeira vez
Te dar o carinho que você merece ter
Eu sei, te amar
Como ninguém mais
Ninguém mais
Como ninguém jamais te amou
Ninguém jamais te amou, te amou
Ninguem mais
Como ninguém jamais te amou
Ninguém jamais te amou
Como eu, como eu.
quero mais é te perder
Entenda sim, não há amor quando há nada
Ninguém perdeu se empata
Tentemos nova tacada
Olha que horror!
eu que já fui sua amiga
Hoje sou a bandida
que não lhe quer nem roubar. ♫
Ninguém perdeu se empata
Tentemos nova tacada
Olha que horror!
eu que já fui sua amiga
Hoje sou a bandida
que não lhe quer nem roubar. ♫
29 de jun. de 2010
a loba
Sou dôce, dengosa, polida
Fiel como um cão
Sou capaz de te dar
Minha vida...
Mas olha
Não pise na bola
Se pular a cêrca
Eu detono
Comigo não rola...
Sou de me entregar
De corpo e alma na paixão
Mas não tente nunca
Enganar meu coração
Amor prá mim
Só vale assim
Sem precisar pedir perdão...
Adoro sua mão atrevida
Seu toque, seu simples olhar
Já me deixa despida
Mas saiba que eu
Não sou boba
Debaixo da pele de gata
Eu escondo uma loba...
Quando estou amando
Eu sou mulher de um homem só
Desço do meu salto
Faço o que te der prazer
Mas, oh! meu rei
A minha lei
Você tem que saber...
Sou mulher de te deixar
Se você me trair
E arranjar um novo amor
Só pra me distrair...
Me balança mas não me destrói
Porque chumbo trocado não dói
Eu não como na mão
De quem brinca
Com a minha emoção...
Sou mulher capaz de tudo
Prá te ver feliz
Mas também sou de cortar
O mal pela raiz...
Não divido você com ninguém
Não nasci prá viver num harém
Não me deixe saber
Ou será bem melhor prá você
Me esquecer...
Adoro sua mão atrevida
Seu toque, seu simples olhar
Já me deixa despida
Mas saiba que eu
Não sou boba
Debaixo da pele de gata
Eu escondo uma loba...
Quando estou amando
Eu sou mulher de um homem só
Desço do meu salto
Faço o que te der prazer
Mas, oh! meu rei
A minha lei
Você tem que saber...
Sou mulher de te deixar
Se você me trair
E arranjar um novo amor
Só prá me distrair...
Me balança mas não me destrói
Porque chumbo trocado não dói
Eu não como na mão
De quem brinca
Com a minha emoção...
Sou mulher capaz de tudo
Prá te ver feliz
Mas também sou de cortar
O mal pela raiz...
Não divido você com ninguém
Não nasci prá viver num harém
Não me deixe saber
Ou será bem melhor prá você...
Sou mulher capaz de tudo
Prá te ver feliz
Mas também sou de cortar
O mal pela raiz...
Não divido você com ninguém
Não nasci prá viver num harém
Não me deixe saber
Ou será bem melhor prá você
Me esquecer...
Fiel como um cão
Sou capaz de te dar
Minha vida...
Mas olha
Não pise na bola
Se pular a cêrca
Eu detono
Comigo não rola...
Sou de me entregar
De corpo e alma na paixão
Mas não tente nunca
Enganar meu coração
Amor prá mim
Só vale assim
Sem precisar pedir perdão...
Adoro sua mão atrevida
Seu toque, seu simples olhar
Já me deixa despida
Mas saiba que eu
Não sou boba
Debaixo da pele de gata
Eu escondo uma loba...
Quando estou amando
Eu sou mulher de um homem só
Desço do meu salto
Faço o que te der prazer
Mas, oh! meu rei
A minha lei
Você tem que saber...
Sou mulher de te deixar
Se você me trair
E arranjar um novo amor
Só pra me distrair...
Me balança mas não me destrói
Porque chumbo trocado não dói
Eu não como na mão
De quem brinca
Com a minha emoção...
Sou mulher capaz de tudo
Prá te ver feliz
Mas também sou de cortar
O mal pela raiz...
Não divido você com ninguém
Não nasci prá viver num harém
Não me deixe saber
Ou será bem melhor prá você
Me esquecer...
Adoro sua mão atrevida
Seu toque, seu simples olhar
Já me deixa despida
Mas saiba que eu
Não sou boba
Debaixo da pele de gata
Eu escondo uma loba...
Quando estou amando
Eu sou mulher de um homem só
Desço do meu salto
Faço o que te der prazer
Mas, oh! meu rei
A minha lei
Você tem que saber...
Sou mulher de te deixar
Se você me trair
E arranjar um novo amor
Só prá me distrair...
Me balança mas não me destrói
Porque chumbo trocado não dói
Eu não como na mão
De quem brinca
Com a minha emoção...
Sou mulher capaz de tudo
Prá te ver feliz
Mas também sou de cortar
O mal pela raiz...
Não divido você com ninguém
Não nasci prá viver num harém
Não me deixe saber
Ou será bem melhor prá você...
Sou mulher capaz de tudo
Prá te ver feliz
Mas também sou de cortar
O mal pela raiz...
Não divido você com ninguém
Não nasci prá viver num harém
Não me deixe saber
Ou será bem melhor prá você
Me esquecer...
28 de jun. de 2010
quando fui chuva
E, assim, no teu corpo eu fui chuva
... jeito bom de se encontrar!
E, assim, no teu gosto eu fui chuva
... jeito bom de se deixar viver! ♫
... jeito bom de se encontrar!
E, assim, no teu gosto eu fui chuva
... jeito bom de se deixar viver! ♫
acontece por aí
Pode ser,Milagres acontecem por ai
Deve ser um deles você existir
É tão bom!
A vida como está... Lugar melhor não há
Vem comigo brincar :)
Hoje eu decidi nunca mais ceder
A minha tentação
De me desmerecer
Você me faz crescer demais
Basta o calor do seu
Aquecendo o inverno meu
Hoje é pra valer,amanhã o tempo dirá
Não vou me precaver
Quero mais é mergulhar
Você me deu de tudo seu
Nada falta pra ser feliz,essa é a vida que eu sempre quis. ♫
Deve ser um deles você existir
É tão bom!
A vida como está... Lugar melhor não há
Vem comigo brincar :)
Hoje eu decidi nunca mais ceder
A minha tentação
De me desmerecer
Você me faz crescer demais
Basta o calor do seu
Aquecendo o inverno meu
Hoje é pra valer,amanhã o tempo dirá
Não vou me precaver
Quero mais é mergulhar
Você me deu de tudo seu
Nada falta pra ser feliz,essa é a vida que eu sempre quis. ♫
24 de jun. de 2010
23 de jun. de 2010
amontoado de desejos distintos
Eu sou a incógnita, a revelação, a pereição e o erro! Amo a noite, sou feito de dia. Sou metade lua, metade sol. Eu sou a lágrima, a gargalhada descompromissada, sou a piada, a efeméride diária, sou a epifania que encanta. Eu sou feito de sonhos, de realidade, a verdade é a mentira que eu mais gosto de contar. Eu amo mais amar que ser amado! A emoção não se faz pelo toque, se faz com o coração. Acredito que os olhos são fracos, se enganam com facilidade. Não quero mais acreditar em meus olhos, não aprecio mesmo as formas, interessa-me os conteúdos. Os frontispícios são para os fracos, quero a obra completa, tudo ou nada. Eu fiz tantas escolhas, algumas certas, outras erradas. Mas todas elas fizeram de mim o que sou, não as renego, não seria o que sou se tivesse tomado outros caminhos. Amo a intensidade de um momento, não acredito no amanhã, ele não existirá. Faço amor com as palavras, na busca eterna do texto perfeito. Ainda não o encontrei.... A busca continua. Sou fragmentos, pedaços que se colam e me formam... Cada um acreditando em uma coisa, a consciência tentando orientar esse amontoado de desejos distintos para que cheguem todos ao mesmo lugar: a felicidade!
mais que isso
Eu não vou gostar de você porque sua cara é bonitaO amor é mais que isso
O amor talvez seja uma música que eu gostei e botei numa fita
Eu não vou gostar de você porque você acredita
O amor é mais que isso
O amor talvez seja uma coisa que até nem sei se precisa ser dita
Deixa de tolice, veja que eu estou aqui agora
inteiro, intenso, eterno, pronto pro momento e você cobra
Deixa de bobagem, é claro, certo e belo como eu quero.
é
É ter maturidade para falar: "Eu Errei" e ter ousadia para dizer: "Me Perdoe". É ter sensibilidade para confessar: "eu preciso de você".
em sociedade -'
Trate-me como boba, que eu ja aprendi a me fazer de desintendida para poder me manter onde estou. Tudo bem, vou fazer de conta que nao vejo sua apatia nem vou sequer olhar para o lado quando te ver falando aquelas besteiras que me fazem ter vontade de estrangular, tamanha a raiva que voce me proporciona. Prometo que vou apenas tentar fazer meu trabalho mantendo-me ilesa da irritacao que voce me causa; isso enfim é aquilo que se chama de viver em sociedade.
19 de jun. de 2010
^^
Nada de justificar a nossa dor,não me esqueci de quem me sangrou uma ferida que não quer fechar.Quando eu lhe dei meu melhor vinho, você cuspiu,quando eu lhe dei meu melhor sorriso,você fingiu que não viu,mas agora vá viver nesse poço escuro de uma dor sem fundo porque eu não tenho tempo de errar todos os erros do mundo.
14 de jun. de 2010
por uma noite
Eu procurei um bom motivo pra não, pra não falar,procurei me manter afastado
Mas você me conhece eu faço tudo errado, tudo errado
Fim de semana, sei lá vou viajar
Vou me embalar, vou dar uma festa
Eu vou tocar um puteiro
Eu vou te esquecer, nem que for só por uma noite.
Mas você me conhece eu faço tudo errado, tudo errado
Fim de semana, sei lá vou viajar
Vou me embalar, vou dar uma festa
Eu vou tocar um puteiro
Eu vou te esquecer, nem que for só por uma noite.
[ não, eu não vou te esquecer, vou só dar uma festa, me embalar,viajar e o puteiro será na casa do wb :P]
Secret
Watch the sunrise
Say your goodbyes
Off we go
Some conversation
No contemplation
Hit the road
Car overheats
Jump out of my seat
On the side of the highway baby
Our road is long
Your hold is strong
Please don't ever let go Oh No
[Chorus:]
I know I don't know you
But I want you so bad
Everyone has a secret locked
But can they keep it
Oh No they can't
I'm Driving fast now
Don't think I know how to go slow
Where you at now
I feel around
There you are
Cool these engines
Calm these jets
I ask you how hot can it get
And as you wipe of beads of sweat
Slowly you say "I'm not there yet!"
13 de jun. de 2010
eu juro
Estamos tão longe, tão perto, também
E os anjos nos dizem amém
Fiquei trabalhando até tarde
Mas não vou dormir sem dizer
Que eu juro
Te juro amor eterno
Eu juro
Te juro amor eterno
Semana que vem, vai ficar tudo bem
Já tá combinado, só nós mais ninguém
Eu, fogo, violão, um incenso, um carinho
E um gole de vinho, pra ir mais além
Eu juro
Te juro amor eterno
Eu juro
Te juro amor eterno
Sem você aqui
Paraíso sem cor
Sem você aqui
Primavera sem flor
Eu juro
Te juro amor eterno
Eu juro
Te juro amor eterno
E o teu olhar me diz tantas coisas
Tantas coisas loucas que quando chega perto
A minha alma não me deixa mentir
Esse teu olhar é pouco pra mim
É um ponto sem fim
Esse teu olhar, numa boa, é tudo dentro de mim
Sem você aqui
Paraíso sem cor
Sem você aqui
Primavera sem flor
Eu juro
Te juro amor eterno
Eu juro
Te juro amor eterno
Eu sinto...
A falta do teu sexo...
E os anjos nos dizem amém
Fiquei trabalhando até tarde
Mas não vou dormir sem dizer
Que eu juro
Te juro amor eterno
Eu juro
Te juro amor eterno
Semana que vem, vai ficar tudo bem
Já tá combinado, só nós mais ninguém
Eu, fogo, violão, um incenso, um carinho
E um gole de vinho, pra ir mais além
Eu juro
Te juro amor eterno
Eu juro
Te juro amor eterno
Sem você aqui
Paraíso sem cor
Sem você aqui
Primavera sem flor
Eu juro
Te juro amor eterno
Eu juro
Te juro amor eterno
E o teu olhar me diz tantas coisas
Tantas coisas loucas que quando chega perto
A minha alma não me deixa mentir
Esse teu olhar é pouco pra mim
É um ponto sem fim
Esse teu olhar, numa boa, é tudo dentro de mim
Sem você aqui
Paraíso sem cor
Sem você aqui
Primavera sem flor
Eu juro
Te juro amor eterno
Eu juro
Te juro amor eterno
Eu sinto...
A falta do teu sexo...
T
" Posso desaparecer:
Por um minuto...
Por um dia...
Por um mês...
Mas estarei sempre por perto!
Posso até não te dizer:
Bom-dia...
Boa-tarde...
Boa-noite...
Mas nunca te direi
Adeus!
Sabes por quê?
Porque os verdadeiros amigos
Nunca se esquecem...
E tu estarás sempre no meu coração!"
O verdadeiro amigo!
Por um minuto...
Por um dia...
Por um mês...
Mas estarei sempre por perto!
Posso até não te dizer:
Bom-dia...
Boa-tarde...
Boa-noite...
Mas nunca te direi
Adeus!
Sabes por quê?
Porque os verdadeiros amigos
Nunca se esquecem...
E tu estarás sempre no meu coração!"
O verdadeiro amigo!
m ú s i c a
Tenho ouvido introduções marcantes. Mas as pontes, os pré-refrões, de tão empolgantes, têm gerado apenas frustração, pois invariavelmente tenho me deparado com refrões difíceis/incompreensíveis. Versos demais, rimas demais, notas difíceis de se alcançar, muitas delas feitas para não serem alcançadas. Se tu esperares demais do mundo, das pessoas ao teu redor, podes ter uma única certeza: a decepção, impetuosa e dolorida. Eu quero assoviar uma melodia que me lembre alguém, mas eu não sei assoviar. Próxima. Próxima. Next!
Um dia desses, eis que me invade os fones uma melodia nova. Eu jamais poderia dizer o próximo acorde que viria, pois tudo se desdobrava em mais estrofes, novas partes em andamentos diferentes, a cada maldito compasso. Não consegui te decorar, não sei te tocar, e me pergunto algumas vezes por dia quando é que vou ouvir novamente, essa canção.
A música estava no ar o tempo todo, eu é que estava usando fones.
Passei o tempo todo despejando notas na tua melodia. Deixa que eu canto. Gostei de ti assim, instrumental.
Um dia desses, eis que me invade os fones uma melodia nova. Eu jamais poderia dizer o próximo acorde que viria, pois tudo se desdobrava em mais estrofes, novas partes em andamentos diferentes, a cada maldito compasso. Não consegui te decorar, não sei te tocar, e me pergunto algumas vezes por dia quando é que vou ouvir novamente, essa canção.
A música estava no ar o tempo todo, eu é que estava usando fones.
Passei o tempo todo despejando notas na tua melodia. Deixa que eu canto. Gostei de ti assim, instrumental.
Sim,
Sim, quando a juventude de minha fantasia ainda povoava o mundo com seres iguais a mim, e eu tinha uma certa propensão à sociabilidade, e quando, após a ausência de vários anos, retornei a Dresden e Berlim, depois de minha segunda viagem à Itália, todo mundo me achou maravilhosamente mudado, tão grande tinha sido antes a minha melancolia, quando ainda o impulso natural à sociabilidade, a vontade de me comunicar e a necessidade de adquirir experiência equilibravam-se com a aversão ao ser humano. A chegada da idade adulta, entretanto, acentuou a força repulsiva e enfraqueceu a outra. A partir daí adquiri gradualmente um “olhar solitário”, tornei-me sistematicamente insocial e decidi dedicar o resto da minha vida efêmera totalmente a mim mesmo e, assim, perder o menor tempo possível com aquelas criaturas, a quem o fato de andarem sobre duas pernas conferiu o direito de nos tomarem por seus iguais, ou também, caso notem que não o somos, como ocorre com maioria, ignorarem astutamente isso e nos tratarem como pessoas iguais a elas, ao passo que nós, já aflitos por não o sermos, ainda temos que sentir a dor da injúria.
Schopenhauer
Schopenhauer
12 de jun. de 2010
desatando os nossos laços
Quando você vem pra passar o fim de semana
Eu finjo estar tudo bem,
Mesmo duro ou com grana
É que você ignora
Tudo que eu faço
Depois vai embora
Desatando os nossos laços
Quero te encontrar,
Quero te amar
Você pra mim é tudo
Minha terra, meu céu, meu mar
É muita ousadia ter que percorrer
O país inteiro pra achar você
Mas tudo o que faço tem um bom motivo
Preta, eu te amo, vem ficar comigo
Estou alucinado com o seu olhar
Vou aonde for até te encontrar
Eu te amo demais, você é minha paz
Faz amor gostoso, de novo comigo, faz, fa--az,
Eu finjo estar tudo bem,
Mesmo duro ou com grana
É que você ignora
Tudo que eu faço
Depois vai embora
Desatando os nossos laços
Quero te encontrar,
Quero te amar
Você pra mim é tudo
Minha terra, meu céu, meu mar
É muita ousadia ter que percorrer
O país inteiro pra achar você
Mas tudo o que faço tem um bom motivo
Preta, eu te amo, vem ficar comigo
Estou alucinado com o seu olhar
Vou aonde for até te encontrar
Eu te amo demais, você é minha paz
Faz amor gostoso, de novo comigo, faz, fa--az,
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